Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Gabriel Azevedo

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços enfraquecidos para a arroba nas principais praças de produção e comercialização do país.

“A oferta segue crescendo no Centro-Oeste e no Norte, fazendo com que as indústrias tenham conforto em seu posicionamento de escalas de abate”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Com as poucas chuvas previstas para um cenário de curto prazo, o desgaste das pastagens tende a se agravar, forçando o pecuarista a colocar mais oferta de boiadas à disposição.

Em São Paulo, algumas unidades permanecem ausentes da compra de gado, ainda com perspectiva de queda dos preços no curto prazo. Animais padrão China são negociados, em média, a R$ 225/@ a prazo. Em relação a animais destinados ao mercado interno, os negócios flutuam entre R$ 220/225/@ a prazo.

Em Minas Gerais, mais um dia de acomodação dos preços no estado. Na região de Ituiutaba, indicação de negócios a R$ 215/@ a prazo. Em Janaúba, indicação de negócios em até R$ 195/@ a prazo.

Em Goiás, o padrão dos negócios vem se sustentando durante a semana, ainda com alguma perspectiva de queda. Na região de Mineiros, indicação de negócios a R$ 205/@ a prazo. Em Goiânia, indicação de negócios a R$ 197/@ a prazo.

Já em Mato Grosso do Sul, os preços ficaram estáveis. Em Campo Grande, relatos de negociações em até R$ 215/@ a prazo.

No Mato Grosso, a semana começa com preços em queda. Na região de Cuiabá, indicação de negócios a R$ 210/@ a prazo. Na região do Xingu, indicação de negócios ao nível de R$ 204/@ a prazo.

Atacado
O mercado atacadista abre a semana apresentando queda em suas cotações. A virada de mês pode ser um ponto interessante para alguma recuperação de preços, com a entrada dos salários na economia motivando a reposição ao longo da cadeia produtiva.

Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. Ponta de agulha foi precificada a R$ 12,50 por quilo, queda de R$ 0,20. Quarto dianteiro recuou ao patamar de R$ 12,50 por quilo, queda de R$ 0,50.

Fonte: Canal Rural