Brasil abriu 157.198 vagas celetistas em junho EDU GARCIA/R7

ECONOMIA | Do R7

O Brasil abriu 1,023 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre de 2023, revelam dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado positivo do mercado de trabalho ocorre com números de admissão maiores que os de demissão em todos os primeiros seis meses deste ano. No período, o saldo resulta de 11,9 milhões de contratações e 10,89 milhões de desligamentos.

Na análise por unidade da federação, os destaques se concentram na região Sudeste, com São Paulo (+276,8 mil novos postos), Minas Gerais (+144,3 mil) e Rio de Janeiro (+74,4 mil admissões formais). Por outro lado, Alagoas (-8.600) e Paraíba (-3.200) foram os únicos estados que cortaram vagas.

Somente no mês de junho, foram criadas 157.198 vagas celetistas, resultado de 1.914.130 admissões e 1.756.932 dispensas. A criação em ritmo superior ao do mês anterior reverte a tendência de queda no volume total de contratações observada entre fevereiro (249.684) e maio (155.123).

Já no acumulado dos 12 meses finalizados em junho, 1.651.953 vagas formais de trabalho no Brasil foram criadas. O aumento ocorre com 22.863.154 admissões e 21.211.201 desligamentos no período, saldo já com os ajustes necessários.

Com as atualizações, a quantidade total de vínculos celetistas ativos em junho de 2023 contabilizou 43.467.965, o que representa uma variação positiva de 0,36% em relação ao estoque do mês anterior.

Ao longo do ano, o salário médio real de admissão dos trabalhadores subiu 2,46%, de R$ 1.966,63 para R$ 2.015,04. Já a remuneração média de desligamento avançou 3,14%, de R$ 2.080,10 para R$ 2.145,37.

Setores
Ao longo do primeiro semestre, houve geração de empregos em todos os cinco setores econômicos analisados pelo Caged, com destaque para o ramo de serviços, responsável pela abertura de mais da metade (599.454) dos postos formais no período.

A construção (+169.531 postos), a indústria (+135.361), a agropecuária (+86.837) e o comércio (+32.367) também tiveram mais contratações do que demissões entre janeiro e junho.

Em junho, o bom desempenho apareceu em todos os setores, liderado pelo de serviços (76.420 postos formais). Na sequência aparecem a agropecuária (+27.159 vagas), a construção (+20.953), o comércio (+20.554) e a indústria (+12.117), principalmente a de transformação (+9.707).

Fonte: R7