Campinas está no topo de levantamento de vagas formais criadas até julho MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO

ECONOMIA | Johnny Negreiros, do R7*

As capitais brasileiras impulsionaram o mercado de trabalho e responderam por uma em cada quatro vagas formais (ou 26,73%) abertas nos sete primeiros meses de 2023. Os dados são do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre admissões e desligamentos, as principais cidades de cada estado tiveram saldo positivo de 311.663 postos de trabalho com carteira assinada. Em todo o país, foram criados 1.166.125 empregos formais.

A cidade de São Paulo (SP) representou a maior expansão no emprego formal, uma vez que o saldo de empregos com carteira assinada ficou positivo em 80.187. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (RJ), com expansão de 31.726 oportunidades. A terceira posição ficou com Belo Horizonte, com 26.823 vagas.

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Embora o top 10 de municípios que mais criaram empregos seja dominado por capitais, em 11º lugar aparece um considerado de porte médio: Campinas (SP), que está à frente, inclusive, de outras capitais, como Recife (PE) e Belém (PA). A cidade paulista criou 9.381 empregos na modalidade CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) entre janeiro e julho.

De forma semelhante, Magé (RJ), com saldo positivo de 7.641, e Joinville (SC), com 7.104 vagas a mais, estão no topo do levantamento. Portanto, cidades médias, que não são capitais, também  ajudaram a alavancar os números do Caged.

Confira o ranking das 50 cidades que mais abriram vagas formais

1 - São Paulo (SP): 80.187, ou 6,88%
2 - Rio de Janeiro (RJ): 31.726, ou 2,72%
3 - Belo Horizonte (MG): 26.823, ou 2,3%
4 - Brasília (DF): 25.413, ou 2,18%
5 - Fortaleza (CE): 16.236, ou 1,39%
6 - Goiânia (GO): 14.803, ou 1,27%
7 - Curitiba (PR): 11.667, ou 1%
8 - Manaus (AM): 11.616, ou 1%
9 - Porto Alegre (RS): 10.084, ou 0,86%
10 - Salvador (BA): 9.863, ou 0,85%
11 - Campinas (SP): 9.381, ou 0,8%
12 - Recife (PE): 8.061, ou 0,69%
13 - Belém (PA): 7.748, ou 0,66%
14 - Magé (RJ): 7.641, ou 0,66%
15 - Guarulhos (SP): 7.603, ou 0,65%
16 - Joinville (SC): 7.104, ou 0,61%
17 - Maceió (AL): 6.880, ou 0,59%
18 - Contagem (MG): 6.322, ou 0,54%
19 - Lauro de Freitas (BA): 6.228, ou 0,53%
20 - Itajaí (SC): 6.136, ou 0,53%
21 - Serra (ES): 5.975, ou 0,51%
22 - Cuiabá (MT): 5.759, ou 0,49%
23 - São Luís (MA): 5.714, ou 0,49%
24 - Teresina (PI): 5.702, ou 0,49%
25 - Ipatinga (MG): 5.528, ou 0,47%
26 - Não identificado: 5.693, ou 0,49%
27 - Macaé (RJ): 5.483, ou 0,47%
28 - Londrina (PR): 5.313, ou 0,46%
29 - Sorocaba (SP): 5.197, ou 0,45%
30 - Campo Grande (MS): 5.128, ou 0,44%
31 - Ribeirão Preto (SP): 5.024, ou 0,43%
32 - Cristalina (GO): 4.970, ou 0,43%
33 - Bauru (SP): 4.734, ou 0,41%
34 - Santa Cruz do Sul (RS): 4.731, ou 0,41%
35 - Vitória (ES): 4.541, ou 0,39%
36 - São José dos Pinhais (PR): 4.535, ou 0,39%
37 - Campos dos Goytacazes (RJ): 4.513, ou 0,39%
38 - São José dos Campos (SP): 4.409, ou 0,38%
39 - Maringá (PR): 4.393, ou 0,38%
40 - Feira de Santana (BA): 4.375, ou 0,38%
41 - Canaã dos Carajás (PA): 4.258, ou 0,37%
42 - Ribas do Rio Pardo (MS): 4.123, ou 0,35%
43 - Palmas (TO): 4.046, ou 0,35%
44 - São José do Rio Preto (SP): 3.958, ou 0,34%
45 - Uberaba (MG): 3.831, ou 0,33%
46 - Piracicaba (SP): 3.680, ou 0,32%
47 - Rondonópolis (MT): 3.666, ou 0,31%
48 - Aracaju (SE): 3.650, ou 0,31%
49 - Cascavel (PR): 3.622, 0,31%
50 - Franca (SP): 3.595, ou 0,31%

* Estagiário do R7 sob supervisão de Fabíola Glenia, com cooperação de Raphael Hakime e Alexandre Garcia