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Com a chegada do novo ano, muitas pessoas traçam metas ambiciosas para si mesmas, mas é comum essas promessas serem esquecidas ao longo dos meses. O desafio de manter o foco e a determinação é uma jornada conhecida por muitos, e o  GD explica as razões por trás desse fenômeno.

Especialistas destacam que a falta de planejamento e estratégias claras são alguns dos principais motivos pelos quais as pessoas perdem o rumo de suas metas ao longo do ano.

Para a reportagem, o psicólogo Felipe Martins explica a necessidade de definir metas a curto, médio e longo prazo. “De início, tão importante quanto saber o que você quer, é necessário saber o que você não quer. Num segundo momento, compreender e traçar quais são as metas do curto, médio e longo prazo”, diz.

Arquivo Pessoal
Para evitar a perda do foco, o especialista recomenda a criação de um plano realista e escalonado do que precisa ser feito.

“Posteriormente, é necessário elaborar um plano ou planejamento daquilo que precisa ser feito e como pode viabilizar as etapas do seu planejamento para que suas metas sejam alcançadas. Nas metas de médio e longo prazo você pode estabelecer etapas ou 'mini-metas' que vão te conduzir ao caminho que te levará a alcançar os seus objetivos”, explica.

Metas na economia
No cenário econômico, a prática do planejamento também revela-se crucial, como destaca o economista Oscemario Daltro. Ele enfatiza a necessidade de se criar um roteiro orçamentário detalhado, principalmente para amenizar as dívidas.


Oscemário Daltro

“Quando falo de planejamento dentro da visão econômica, é um roteiro que eu traço para atingir o alvo e minimizar os estragos no percurso. Faço o planejamento do que eu vou fazer no decorrer do ano ou mês com o salário. Pode ser que não atinja? Sim, mas posso chegar próximo desse alvo”, pontuou.

Outro aspecto abordado na gestão das dívidas se trata da distinção entre aquelas provenientes de consumo e investimento. Ele exemplifica a necessidade de cortar gastos que não são necessários para que sobre receita para quitação dos débitos ou para criação de uma poupança de investimentos.

Além disso, o economista aconselha o estudo de novas fontes de rendas. “As pessoas devem diminuir os estoques de dívidas, principalmente o que é de consumo. Agora, é preciso diferenciar uma dívida de investimento. ‘Eu compro um carro para fazer um serviço de Uber, isso é um investimento que vai dar um retorno para pagar as dívidas’”, pontua.

Por outro lado, ele enfatiza a necessidade de fazer alguns questionamentos: “Preciso comprar um sapato? Precisa agora? Não. Preciso comer? Sim, é uma necessidade fisiológica. Mas é necessário ir à churrascaria ou comer pizza todos os dias? Não. Porque eu vou comer fora, se tenho o alimento necessário em casa para me alimentar”, reflete.

Fonte: Gazeta Digital