Arena Pantanal em Cuiabá 
O Maracanã e o Itaquerão são os estádios da Copa de 2014 com maior potencial de arrecadação com naming rights, ou direitos sobre o nome. Não por coincidência, os dois estádios devem sediar os jogos mais importantes da Copa de 2014, a cerimônia de encerramento e abertura do evento. A Arena Pantanal é uma das lanternas deste ranking publicado pelo site copa2014.org.br.
O estudo foi elaborado pela consultoria BDO/CRS, especializada em marketing esportivo, as duas arenas podem receber até R$ 300 milhões em 20 anos caso alguma empresa mostre interesse em batizá-las. O valor do patrocínio poderia cobrir cerca de um terço do custo das obras, que até o momento são as mais caras da Copa (a reforma do Maracanã custará R$ 932 milhões, enquanto a construção do Itaquerão está na casa dos R$ 920 milhões). Juntando as 12 arenas do Mundial, os contratos de direito sobre o nome podem chegar a R$ 1,56 bilhão em duas décadas. Caso a projeção se confirme, os valores podem fazer com que a receita de patrocínio dos clubes brasileiros cresça 21%. Ranking O estudo da BDO/CRS traz um ranking do potencial de arrecadação com naming rights das arenas brasileiras. Logo atrás das arenas do Rio e de São Paulo vem o Mineirão, cujo potencial de patrocínio chega a R$ 220 milhões (33% da obra). Do quarto lugar para baixo, o valor dos contratos despenca. Com exceção da Fonte Nova (R$ 120 milhões em 20 anos), as demais arenas conseguiriam negociar contratos inferiores a R$ 100 milhões. Mané Garrincha (DF), Beira-Rio (RS), Arena da Baixada (PR) e Arena Pernambuco (PE) arrecadariam R$ 90 milhões em 20 anos; Arena Amazônia (AM) e Castelão (CE), R$ 70 milhões; na lanterna, Arena Pantanal (MT) e Arena das Dunas (RN) conseguiriam R$ 60 milhões, apenas 15% do que será gasto nas construções. Apesar do potencial de arrecadação com os direitos sobre o nome, os gestores dos estádios em construção para a Copa podem estar perdendo o melhor momento para negociar os contratos. O estudo indica que o ideal é fechar os acordos durante a construção. Com isso, o estádio é inaugurado com um nome único, evitando os apelidos inventados por torcedores e mídia. A vantagem para quem constrói é que os recursos podem ser usados para bancar a obra. No mundo Até o momento, nenhuma das sedes da Copa anunciou contratos de naming rights. E isto pode ter relação com o desconhecimento desta ferramenta de marketing pelo mercado brasileiro. No ano passado, o mercado global de naming rights movimentou mais de U$ 4 bilhões. Deste montante, 70% foram investidos nos EUA, que abocanhou os  maiores contratos do tipo. O Citigroup pagará U$ 400 milhões em 20 anos para estampar sua marca no estádio do time de beisebol New York Mets, valor que representa 50% do que gasto na construção. O Barclays selou acordo no mesmo valor com o time de basquete New Jersey Nets. Na Europa, a Alemanha é o país onde os direitos sobre o nome têm mais penetração. O Allianz Arena, em Munique, que recebeu a abertura da Copa de 2006, tem contrato de US$ 115 milhões por um período de 15 anos.
Na Inglaterra, o caso mais conhecido é o do Emirates Stadium, do Arsenal. O clube receberá US$ 178 milhões da companhia aérea, sendo 15 anos pelo naming rights e sete anos pelo patrocínio oficial ao clube.