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Victor Faverim

Enquanto uma massa de ar seco atinge o Brasil central e o Sudeste, assim como parte da região Sul, o Rio Grande do Sul continua recebendo volumes expressivos de chuva.

O estado está vivendo a maior tragédia ambiental de sua história, com 336 municípios em situação de calamidade pública. Além da infraestrutura urbana, o campo também sofre: cerca de 24% da soja produzida no estado ainda não foi colhida e parte expressiva desse contingente deve ser perdida.

Desta terça (7) até o próximo sábado (11), até 30 mm de chuva são previstos para o estado. O oeste de Santa Catarina também deve receber a mesma quantidade.

Já na costa do Nordeste, no Amazonas, Roraima, Amapá e norte do Pará, os volumes são mais expressivos, variando de 30 mm a 100 mm no período.

Contudo, o alerta vai para o final da primeira quinzena do mês, de 12 a 16 de maio. Nesse intervalo, os epidódios de chuva na região Sul vêm com mais força, o que pode intensificar o cenário de catástrofe no estado gaúcho, com volumes de cerca de 45 mm em Porto Alegre, Canoas, Cruz Alta e demais municípios atingidos pelas enchentes.

Diante da gravidade da situação provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, diversas entidades do agronegócio estão se unindo em campanhas de solidariedade para auxiliar as vítimas e os municípios mais afetados por essa calamidade natural. Clique aqui para saber como ajudar.

O governo do estado também disponibizou uma conta no Banrisul para receber doações. A chave Pix é 92.958.800/0001-38.

Fonte: Canal Rural