O projeto do Novo Hospital Municipal de Sinop permite a ampliação futura da estrutura, de acordo com a demanda, com mais um andar. Voltado ao uso de módulos prontos com alta tecnologia, o projeto permite a entrega da unidade de saúde até o final de 2024. Por conta do modelo construtivo utilizado, a obra já está 45% executada.
"Esse é um trabalho pensado com uma visão de futuro, que a gente vê a necessidade dele para a saúde da população. Além de ser uma obra mais rápida, está preparado para receber um segundo andar, de acordo com a demanda da cidade, que cresce a passos largos, junto com o desenvolvimento de Sinop", destaca o prefeito Roberto Dorner (PL), durante fiscalização da obra.
A lavanderia, o refeitório, e outras áreas em comum já foram feitas para comportar o dobro da demanda e permitir a futura ampliação apenas de salas, consultórios e leitos.
Elaborado para atender aos requisitos do projeto básico fornecido pela Prefeitura, o planejamento da obra foi feito pela empresa contratada, DBN Sistemas Construtivos - considerada a maior empresa de construção modular do Brasil, com 48 anos de experiência no mercado em projetos como hospitais, escolas, clínicas, fachadas, entre outros.
“A Prefeitura elaborou um projeto básico especificando os parâmetros gerais do Hospital, como por exemplo, o número de leitos, salas, e outros elementos com nível de precisão adequado. Os projetos complementares foram elaborados pela empresa, como projeto de gases, elétrico, hidrossanitário, pois esses detalhes mudam de acordo com o método construtivo. Estamos atuando hoje com um projeto moderno e de excelência”, garante o engenheiro.
São utilizados os chamados módulos off-site, que significa que foram feitos “fora do canteiro de obras”, o que possibilitou alcançar 45% da obra executada. A empresa foi contratada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Regida pela Lei 12.462/2011, a modalidade de licitação pública é utilizada principalmente para a contratação eficiente de grandes obras e serviços de engenharia especializados.
O modelo de contratação é considerado inteligente no setor público, e foi implementado para tornar o processo mais célere, com menos riscos em relação à qualidade e aos custos. O regime diferenciado também permite um maior acompanhamento dos órgãos de controle interno e externo.
“Esta contratação impede também qualquer reajuste no valor da obra e no prazo de entrega, que chamamos de aditivos. Se estivéssemos fazendo uma obra convencional, demoraria ao menos três anos, e certamente necessitaria de reajuste de preços, como vemos em muitas obras”, destaca.
Fonte: Assessoria
Foto: Assessoria
Novo Hospital
Quando entregue, a unidade vai desafogar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com 4,2 mil m² de área construída, com a previsão de ambulatório de especialidades, salas de coleta, consultórios médicos, leitos de observação e internação (pediátrico e adulto), salas de tomografia, raio-x, endoscopia e ultrassonografia, centro cirúrgico e leitos de recuperação.
Os módulos já vem 80% prontos, com portas e janelas, vidros, parte hidráulica e elétrica, com material de alta durabilidade e qualidade no acabamento. Este modelo é referência em sustentabilidade, isolamento térmico, durabilidade, economia na mão de obra e baixa flutuação de preços de insumos.